Cuide da sua Imagem

No mês passado, tive a oportunidade de participar de um evento exclusivo para mulheres, promovido por uma pizzaria local. O ambiente era descontraído, embora a maioria das participantes fosse composta por empreendedoras.

Durante o evento, compartilhei uma mesa com um colega e três amigas dela. Em um ponto da conversa sobre trabalho, uma delas me perguntou:

“Você não é advogada?”

Eu respondi que não, e ela me falou que eu tinha cara de advogada.

Refletindo sobre o motivo pelo qual ela me “rotulou” como advogada, cheguei à conclusão de que foi pela minha Imagem Pessoal.

Na ocasião, eu estava vestida com um estilo mais elegante: calça de alfaiataria, blusa regata gola alta e mocassim. Um look que, por sua formalidade, talvez tenha sido associado à profissão de advogada, especialmente por estar acompanhada de minha amiga que exerce essa função.

A verdade é que, ao compreender que nossa imagem comunica, passei a ajustar minha forma de me vestir. Essa mudança começou no início de 2020, quando a pandemia teve início.

Sempre tive o hábito de me arrumar para sair, mas quando comecei a utilizar o Instagram para criar conteúdo, percebi que precisava me cuidar mesmo estando em casa. Essa percepção surgiu porque não me sentia confortável compartilhando stories com um look muito informal enquanto falava sobre o meu trabalho.

O que eu fiz para mudar isso?

  • Estudei sobre os 7 estilos universais
  • Mudei o meu guarda-roupa
  • Sai do modo pijama

Em primeiro lugar, estudei sobre os 7 estilos universais e analisei qual deles melhor se alinhava com a minha personalidade.

Fiz uma análise de Coloração Pessoal, e obtive minha cartela de cores que mais harmonizam comigo.

Gradualmente, fui renovando as peças do meu guarda-roupa, buscando looks que fossem confortáveis para o dia a dia em casa e, ao mesmo tempo, transmitissem certa formalidade ao aparecer nos stories, durante uma consultoria online, ou até mesmo ao sair para atividades cotidianas como ir à padaria ou levar meu filho para a escola.

Sai do “modo pijama” e adotei a prática de me arrumar logo pela manhã, incluindo banho, maquiagem (com o auxílio de um protetor solar com cor, verdadeira inovação!) e as roupas mencionadas anteriormente.

Essa rotina tornou-se um hábito, a ponto de não mais distinguir entre roupas para sair e roupas para ficar em casa. Sempre que penso em adquirir uma nova peça, questiono-me: “Consigo usar essa roupa tanto em casa quanto ao sair?” Se a resposta for sim, ela entra para a lista.

Naturalmente, há peças mais ou menos formais, como um vestido longo para uma festa ou um conjunto para a praia.

Por que estou compartilhando isso?

Porque a Imagem importa e entendo que a jornada em direção a uma imagem autêntica vai além do simples ato de escolher roupas. É uma reflexão sobre como cada decisão de vestuário é uma oportunidade de comunicar, de forma visual, quem somos e o que valorizamos.

Até a próxima.

Katia